terça-feira, 29 de julho de 2014

Resenha: Insurgente - Veronica Roth


Clique aqui para ler a resenha do livro 1

Sinopse: Insurgente - Divergente - Livro 2 - Veronica Roth
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.

Resenha: Após terem parado a simulação cruel promovida por Audácia e Erudição, Tris e Quatro pegaram o trem em busca de um lugar para ficarem. As duas facções organizadoras do massacre que visava a tomada do poder fizeram com que seus integrantes escolhessem lados, apoiando-as ou estando contra elas, devido a isso temos audaciosos e eruditos sem facção por não compactuarem com as novas ideologias demonstradas pelos líderes de suas facções. Em busca de abrigo, membros desse sistema divisor de personalidades e modelador de traços culturais tem a oportunidade – mesmo que não por uma escolha totalmente livre – de conviver com diferentes hábitos.

Fragilizada pela trágica morte dos pais Tris precisa ser forte para ajudar na restauração da ordem na sociedade em que vive, necessitando muito do apoio moral de seu namorado Tobias, que também passa por desafios ao ter que novamente conviver com o pai. Sem nem terem um lugar permanente para se abrigarem correm contra o tempo para descobrirem estratégias para agirem na atual situação pré-guerra. É preciso informações sobre os próximos passos da aliança Audácia-Erudição, e aliados para se posicionarem ante ao conflito esperado. Como previsível os líderes organizadores da simulação não facilitam ao executarem articulações para dificultar a vida dos supostos desertores.

Agora todos sabem da divergência de Tris e Tobias e da existência de muitos outros como eles, porém pelas suas excepcionais atuações o casal continua sendo os principais alvos para experiências com um possível novo soro – que quando ativado não deixaria nem mesmo os divergentes conscientes nas simulações-. Enquanto organizam-se para o conflito eles tentam se manter unidos, porém viver um romance em meio aos conflitos familiares que enfrentam não será fácil. Tris também precisa lidar com a reação de Cristina pelo trágico fim de seu namorado. Neste livro conhecemos mais sobre os personagens, alguns mostram lados inesperados. Frente a tal caos na organização das facções a leitura é ainda mais instigante.

Amei o livro, não nego que o mundo construído pela Veronica me encanta em sua demonstração de como podemos nos guiar por formas de conduta sem imaginar que estamos sendo guiados. Os personagens são bem caracterizados, quando não despertam afinidade geram curiosidade. SUPER RECOMENDO. Até agora estou gostando do desenvolvimento da trilogia, e pela tremenda revelação ao fim de Insurgente acredito que Convergente não decepcionará. Já aguardo ansiosamente o lançamento da adaptação deste livro, visto que a de Divergente me surpreendeu positivamente por como foi bem retratada.

Trechos: “A abnegação senta-se a nossa mesa, mas não ao nosso lado – uma respeitosa distância de dois assentos, embora a maior parte deles ainda acene para nós-. Eles eram amigos da família, vizinhos, colegas de trabalho, e, antes, a sua presença teria me incentivado a ficar quieta e discreta. Agora me faz querer falar mais alto, estar o mais longe possível da minha antiga identidade e da dor que a acompanha.” – Tris

“Nada mais está certo. Mas nós estamos.” – Tobias

“Eu sei que sou como um pássaro, feita estreita e pequena como se fosse para voar, construída com quadris estreitos e frágil. Mas quando ele me toca como se não pudesse afastar a mão, eu não desejo ser diferente.” – Tris

“- As facções estão sendo destruídas, e era tudo muito idiota, desde o começo.
Eu nunca disse nada parecido com isso antes. Mas estou surpresa em saber que acredito no que acabei de dizer [...]” - Tris




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