domingo, 8 de dezembro de 2013

Resenha: O Lado Bom da Vida - Matthew Quick


Sinopse: O Lado Bom da Vida - O livro que inspirou o filme estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence - Matthew Quick - 256 páginas - Intrínseca

Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.


Resenha: Pat é um insano adorável. A narração se inicia no momento em que sua mãe o busca na instituição psiquiátrica e o leva para casa. Lá ele é presenteado com aparelhos para praticar musculação, hábito que mantinha na clínica e que passa a manter em casa juntamente com a corrida nas proximidades de casa. Morando com o pai e a mãe tudo o que ele tem em mente é se preparar para que quando o fim do "tempo separados" chegar ele possa ser o melhor marido possível para Nikki. O pai não fala com ele, exceto sobre futebol, e ainda assim não muito, extremamente temperamental o humor dele muda de acordo com o desempenho dos Eagles no campeonato.

Seu irmão, Jake, é um bom companheiro, juntos os irmãos vão ao estádio assistir aos jogos do time. Estranhamente, a vida de todos ao redor de Pat parece ter mudado mais do que seria possível em alguns meses. Amigos antes solteiros agora estão casados e com filhos pequenos, não demora muito até que ele note que passou alguns anos no "lugar ruim", que é como ele se refere a instituição psiquiátrica. Sua mãe é extremamente dedicada a família, e se esforça como pode para que o marido Patrick e o filho Pat se deem bem. Cercado de pessoas que o amam ele lida com seus traumas e problemas familiares tentando ver o lado bom da via. Um exímio otimista.

Seu amigo Ronie é casado com Veronica, que é irmã de Tiffany, a quem ele é apresentado em um jantar formal com o casal amigo. Ela é viúva, e também faz terapia - mas não se consultam com o mesmo terapeuta -. A possível tentativa de juntar os dois não é exatamente bem sucedida, visto que não chegam realmente a dialogar. Porém o que poderia ser um breve fim é somente um breve começo para um amizade diferente. Não do tipo colorida, diferente mesmo, como que um companheiro silencioso.

Em sua corrida diária Pat começa a ser perseguido por Tiffany, ela sabe seus horários, e quando ele sai ela corre por perto sem nada dizer. Incomodado com a atitude dela ele estrategicamente a convida para sair, como amigos apenas, já que ele se considera absolutamente casado. Os dois são divertidamente estranhos, com seus singulares modos de agir a amizade silenciosa persiste, e as corridas também. Pat está se situando no tempo, aprendendo como lidar com suas crises, e continua na preparação para ser o melhor marido. Mas Tiffany também tem alguns planos, e sua proposta ousada a Pat pode mudar profundamente a vida dos dois.

É perfeito. Intenso de um jeito leve, apesar de ser narrado pelo ponto de vista de um cara que toma várias pílulas por dia para seus problemas mentais. Aliás espero que com a leitura desse livro muitas pessoas se conscientizem sobre a situação das pessoas com problemas mentais, piada sobre isso não tem graça, e isso fica bem claro no desconforto que Pat sente no jogo em que todos estão zoando o jogador que tentou suicídio. O envolvimento conturbado de Pat e Tiffany é comovente. Quanto mais eles se expõem no decorrer da trama mais agradáveis eles se tornam. Tudo bem que me cansei um pouco da Nikki de tanto ele falar dela, mas vale a pena aguentar isso em comparação a alegria que esta leitura pode proporcionar. Me diverti muito. Amei o livro. SUPER RECOMENDO. <3

2 comentários:

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  2. Oi, eu ainda não li o livro, mas já vi o filme e gostei muito. Não foi tudo o que eu esperava mais bem tocante.

    Beijos.

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